segunda-feira, 8 de agosto de 2016

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Arraial do Cabo - RJ

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Depois da estada em Paraty, seguimos as “curvas da estrada de Santos”♫♫... até o Rio de Janeiro capital.  

Chegando ao Rio, fazia um calor medonho, como de costume. Na altura da Pedra do Pontal, no Recreio dos Bandeirantes, fomos costeando o litoral pela Barra da Tijuca, até parar para um lanche/almoço na famosa Barraca do Pepê, na Praia do Pepê, Avenida Pepê... hehe (tudo tem o nome do cara por lá). Lanche gostoso, mas caaaro!!!

Depois de almoçar, curtir a vista e pagar por ela :) seguimos pela orla... Leblon, Ipanema, Copacabana, Leme... até o Aterro do Flamengo. Paramos próximo à Churrascaria Porcão, de onde se tem uma vista ótima do Pão de Açúcar, da Praia do Botafogo, do Aeroporto Santos Dumont e até do Corcovado, lá longe, pro outro lado. Como o Rio era só ponto de passagem dessa vez, seguimos pelo Centro Histórico, Lapa...até a Ponte Rio-Niterói.

Nosso destino era mesmo a Região dos Lagos, mais especificamente Arraial do Cabo, onde chegamos a noite.

Lá, já havíamos reservado previamente o Hotel Mediterranee. O hotel é muito bom, com ótimas acomodações, café da manhã, estacionamento, sauna, piscina, sala de jogos, restaurante e com diária em torno de R$ 300.

Como já estava escurecendo, o que ainda dava pra fazer era procurar um bom lugar para jantar. Recorremos ao TripAdvisor e a principal recomendação era o Restaurante Bacalhau do Tuga. Partimos pra lá...e chegando, a fila era imensa. Resolvemos esperar e valeu a pena. O local é simples, com decoração minimalista que remete a Portugal, terra natal do dono (a esposa é brasileira e também morou na terrinha). Pessoal de uma simplicidade e atenção que vale a espera. Pedimos um prato chamado “Bacalhau com Natas” e foi uma experiência realmente gostosa. Mesmo tendo que esperar por uma mesa e depois também pela comida, pela quantidade de gente que procura o lugar, valeu a pena! O interessante é reservar antes para evitar pegar fila.

Na manhã seguinte acordamos cedo para fazer um dos passeios mais esperados: um passeio de barco pelas praias, passando pela Ilha do Farol, (onde o barco para por no máximo uma hora, já que o lugar é controlado pela marinha),segue para a Gruta Azul, Pontal do Atalaia, e terminando na Praia do Forno (querendo, dá pra voltar pra Praia dos Anjos, de onde saem os barcos, ou seguir por uma trilha subindo o morro com uma caminhada um tanto cansativa, mas que a vista do alto rende boas fotos).

O passeio é incrível mesmo, as praias são paradisíacas, com a água variando de tons de azul a verde claríssimo, quase transparente... Ao contrário do que se imagina, a água do mar naquela região não é nada quente, o que nos surpreendeu, mas a beleza compensa. Acabamos não conseguindo tirar muitas fotos, pois ficamos com medo de descer do barco com a câmera, o que não teria dado nenhum problema, mas só descobrimos depois...kkkk

Desembarcamos na Praia do Forno, pra curtir aquela vista linda e almoçar lá mesmo, mas não fomos muito felizes com a infraestrutura do local. Além de caro, o quiosque que paramos nos serviu uma comida horrível. O bom é que a vista compensa. Tem a opção de ir até um restaurante flutuante, olhando as fotos depois, pareceu ser bem legal (fica a dica para quem for).

Aproveitamos mais um pouco a praia e seguimos em direção a cidade, felizes com todas aquelas paisagens lindas guardadas na memória. Voltamos ao hotel e terminamos o dia aproveitando as acomodações do hotel, piscina,  jogando sinuca e ping-pong... jantamos no próprio hotel, pra descansar e sair cedinho no dia seguinte.

Compensa cada quilômetro percorrido nesse trajeto. Nós ainda voltamos pra casa passando pela Serra do RJ (só passando mesmo), via Teresópolis e Petrópolis, onde pegamos uma chuvarada medonha até chegar à Dutra rumo a SP. Levamos um dia e meio pra chegar em casa de volta, parando em vários lugares e aproveitando um pouquinho a estrada, apesar da longa distância percorrida por dia (no retorno, foram 1.600km, e no total, perto de 3.000).

Sempre dá pra encaixar um roteiro, por menor que seja o período de férias...

Pra fechar, abaixo, as fotos desse trajeto.


E aguardem: em breve, novidades no Blog.


Aeroporto Santos Dumont visto do Aterro do Flamengo

Pão  de Açúcar visto do Aterro do Flamengo

Corcovado visto do Aterro do Flamengo

Uma das favelas do RJ

Ponte Rio-Niterói

Vista da cidade desde o caminho Rio-Niterói

Vista da cidade desde o caminho Rio-Niterói

Vista da cidade desde o caminho Rio-Niterói

Vista do Santos Dumont e Pão de Açúcar no caminho Rio-Niterói

Vista desde o caminho Rio-Niterói

Passeio de barco em Arraial do Cabo - Caminho para a Ilha do Farol

Gruta Azul

Entrada da Gruta Azul

Praia do Farol

Praia do Forno

Praia do Forno vista desde a trilha

Praia dos Anjos

Prainhas do Pontal do Atalaia

Pôr do sol - Pontal do Atalaia

Pôr do sol - Pontal do Atalaia

Búzios

Caminho pela Serra dos Órgãos

Caminho pela Serra dos Órgãos

Serra dos Órgãos

Serra dos Órgãos

Petrópolis - de passagem

Aparecida - no caminho de volta.



segunda-feira, 25 de julho de 2016

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Paraty – Um lugar no passado

Paraty é uma combinação de charme, história, boa comida, cachaças, cervejas, praias, cultura...ufa, é muita coisa boa num lugar só!

Nós chegamos a noitinha na cidade, e como estávamos sem hotel reservado, tivemos que ir procurar lugar para passar a noite. Depois de algumas voltas pelas ruelas, encontramos o Velejador Hotel, com estacionamento e café da manhã. Simples, mas confortável e não muito longe do centro histórico. Só faltou a tv funcionar direito...

Deixamos as malas no hotel e voltamos de carro até próximo ao centro histórico. Deixamos o carro estacionado e seguimos andando, que é a forma mais prática e talvez uma das poucas maneiras de se locomover por ali, a menos que tenha uma bicicleta ou alugue um passeio de charrete.

O centro histórico tem ruas que foram calçadas pelos escravos com pedras irregulares e arredondadas, onde carro não pode passar, e que tornam impossível querer usar salto alto para passear por ali. Os casarões em estilo colonial, com as fachadas preservadas e na maioria delas abrigando lojinhas ou restaurantes já são motivo suficiente para entrar e conhecer cada detalhe.

Como não queríamos perder um minuto, jantamos num dos casarões bem no centrinho, que abriga o restaurante “Da Cidade”, e que serve comida a la carte e pizza, e acabou sendo a nossa escolha. Não nos arrependemos: as pizzas são realmente muito saborosas. Além disso, os atendentes muito simpáticos e agradáveis, como todo carioca, sempre alegres, leves e de bem com a vida.

Na manhã seguinte, fomos bater perna e entrar em cada portinha daquelas, pra descobrir o que tinha lá dentro. Cada lugar abriga algum tipo de comércio e dá pra se divertir entre as prateleiras e levar muita coisa bonita pra casa.

Perto do meio dia pegamos o carro pra conhecer as prainhas logo ao norte e almoçar por ali mesmo. Escolhemos um quiosque “pé na areia” e nos servimos com um peixinho pra aproveitar o clima praiano.

Depois do almoço voltamos pra cidade e circulamos por vários pontos turísticos, caminhamos muito, por todas as ruazinhas, visitando as igrejas, prédios históricos, como dá pra ver nas fotos abaixo.
Bem, depois da tarde de passeio, passamos no hotel para um banho rápido e saímos novamente, dessa vez para ir até um restaurante tailandês que tínhamos ouvido falar. O nome é Thai Brasil. Serve muuuuito bem, e a comida é muito saborosa (pra quem gosta de pimenta, é o paraíso). Os pratos são lindos e mais uma vez, fomos muito bem atendidos.

Isso é só uma palhinha dos motivos que fazem de Paraty um roteiro impressionante. O lugar parece um retorno ao passado.

No dia seguinte, troca da lâmpada do farol do carro, que tinha queimado, pra pegar a estrada rumo ao Rio (só de passagem), até chegar a Arraial do Cabo, tema do próximo post.

P.S.: Mais um pouquinho de história, pra quem gosta de saber mais sobre cada lugar:
A 250km do Rio de Janeiro, Paraty é um tesouro da arquitetura. Parece parada no tempo embora fervilhe de turistas o ano todo.
Pode-se conhecer alambiques, praias ao redor, fazer passeios de barco, enfim, atrações e entretenimento é o que não falta em Paraty.
Outra coisa interessante é que a cidade foi construída abaixo do nível do mar, então, a cada lua cheia o centro histórico é inundado pela maré alta, projetando a imagem de seus casarões nas ruas alagadas.
As igrejas do século 18 e 19 são incríveis. São quatro na região, a mais famosa é a Igreja de Santa Rita, de 1722, que é o cartão postal de Paraty, com sua fachada voltada para o mar. Tem ainda a de Nossa Senhora das Dores, de 1800; a de Nossa Senhora do Rosário, de 1757; a Matriz de Nossa Senhora dos Remédios, de 1873.
Rodeada de muita história, Paraty teve o seu apogeu no Ciclo do Ouro, onde seu porto era a única ligação do Rio de Janeiro a Minas Gerais, e de onde o ouro era embarcado, posteriormente, para Portugal. Mais tarde o porto fora usado para o transporte da produção de café das fazendas do interior fluminense. E com a construção de uma estrada de ferro o que facilitava o transporte do grão e também o episódio da abolição dos escravos onde se concentrava toda a mão de obra, os fazendeiros foram falindo e os moradores deixando a cidade. 80 anos depois de um período de decadência e abandono, com a construção da BR 101, Paraty voltou a ser lembrada por sua história e o turismo fortaleceu a então esquecida cidade.





















































Thai Brasil

Thai Brasil

Thai Brasil